Com o objetivo de aprofundar a ligação da autarquia com os seus munícipes, Lisboa foi a primeira capital europeia a implementar o Orçamento Participativo, em 2008, tendo ficado desde logo prevista a avaliação anual dos resultados e a introdução das alterações consideradas pertinentes para o seu aperfeiçoamento.
Os projetos vencedores do Orçamento Participativo 2014/2015, que contou com mais de 36000 votos, evidenciam ênfase na mobilidade suave (circulação pedonal ou de bicicleta) e na requalificação do património. Exemplos desta última preocupação dos munícipes é o desejo de implementar um plano de divulgação associado à história da Igreja de São Cristóvão ou a vontade de integrar os elementos de interesse histórico na requalificação da Azinhaga das Carmelitas.
A Câmara Municipal de Lisboa incluiu no Orçamento e Plano de Atividades de 2016 um valor global de 2,5 milhões de euros, que serão distribuídos pelos projetos mais votados este ano.
As propostas podem ser entregues online, no Portal da Participação de Lisboa ou através das assembleias participativas que a autarquia vai realizar nas várias freguesias da cidade.