O FÓRUM DO PATRIMÓNIO 2017 que se realizou em 10 de abril de 2017 na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a presença do Ministro da Cultura, sob o lema Unir as ONG em defesa da Nossa Herança Comum conseguiu um dos seus objetivos basilares anunciado desde a primeira hora:
Unir as ONG do Património em torno de uma visão e de uma estratégia comuns, para poderem falar a uma só voz a favor da salvaguarda do património cultural construído e da sua utilização sustentável.
Tal objetivo traduziu-se na produção de um documento de grande relevância como suporte programático das ações a desenvolver pelas ONG: a Declaração Final do Fórum.
O documento, baseado numa proposta redigida pelas cinco ONG promotoras da iniciativa, foi unanimemente aprovado na sessão de encerramento do Fórum e subscrito por 34 ONG oriundas de todo o Pais, que representam, por seu turno, movimentos de cidadãos interessados em salvaguardar o Património Cultural Construído das áreas onde vivem.
Tendo perfeita consciência de que o evento Fórum do Património 2017 foi, sobretudo, o ponto de partida para um conjunto de ações concertadas, as ONG passam, com este documento, a dispor duma arma poderosa para promover as mudanças que se impõem na forma como o nosso Património cultural é gerido. E não são só os monumentos e edifícios históricos que estão em causa, mas sim todo um variado conjunto, desde a pequena à grande escala: casas antigas, nobres e senhoriais, património rural e industrial, aldeias tradicionais, bairros e centros históricos, sem esquecer os problemas que afetam a paisagem cultural.
A divulgação da Declaração Final será feita através de audiências já pedidas a diversas instâncias, nomeadamente, a Presidência da República, o Ministério da Cultura, a DGPC, as direções regionais da cultura, as Comissões Parlamentares da Cultura e da Reabilitação Urbana e Ordenamento do território.
Será, paralelamente, promovida uma conferência de imprensa para divulgação junto e através da Comunicação Social.