Ano Europeu do Património Cultural 2018 inaugurado em Milão pelo comissário europeu Tibor Navracsics
O Fórum Europeu da Cultura, que teve lugar em Milão em 2017, foi o palco da estreia do Ano Europeu do Património Cultural, uma iniciativa da Comissão Europeia. A comemoração conta com a participação de 27 países e mais de 7000 eventos por toda a Europa. Assinala alguns aniversários históricos tais como o 100.º aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial e da independência de vários Estados-Membros, bem como o 400.º aniversário do início da Guerra dos Trinta Anos.
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No documento "Decisões do Parlamento Europeu e do Conselho", de 25 de maio de 2017, publicado no jornal oficial da União Europeia, podem ler-se os objetivos desta iniciativa onde se destacam a promoção do património cultural de todos os Estados Membros da União Europeia como fator de diálogo, a sensibilização e consciencialização para o seu valor intrínseco através de atividades de dinamização cultural pedagógicas e inclusivas, e o reforçodo seu potencial económico nas sociedades e no turismo com recurso de estratégias sustentáveis.
O orçamento do evento está estimado em 8 milhões de euros, valor que será aplicado e distribuído por vários setores. A criação de postos de trabalho, o planeamento e execução de atividades de expressão cultural, no espaço dos museus e monumentos, a realização de estudos e investigação e o fomento a novos projetos e redes, serão potenciados pelo orçamento da iniciativa.
Portugal, enquanto parte integrante deste evento, tem por coordenador nacional o Dr. Guilherme d´Oliveira Martins, responsável por assegurar a coordenação das várias atividades. A sua mensagem "Ter memória é respeitarmo-nos!" está disponível no site do Ano Europeu do Património Cultural.
A programação portuguesa está disponível em várias plataformas digitais e agendas culturais públicas de fácil acesso: o sítio da Direção Geral do Património Cultural e das suas delegações regionais, as plataformas autárquicas digitais, os sítios institucionais da União Europeia (europa.eu), as agendas universitárias, e todas as respetivas extensões nas redes sociais. Ao programa oficial juntam-se também uma série de iniciativas privadas sobre as quais também se deverá voltar a atenção.
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