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Reforço antissísmico vai passar a ser obrigatório nas obras de reabilitação urbana

O Governo está a preparar um conjunto de medidas para reforçar a segurança dos edifícios urbanos contra os terramotos, tornando obrigatório o cumprimento de regras antissísmicas.

A necessidade de respeitar padrões de segurança contra sismos nas obras urbanas está prevista na nova lei da reabilitação, aprovada no ano passado, mas a medida ainda não foi regulamentada. As atuais obras de reabilitação passam, muitas vezes, apenas pela renovação da fechada dos edifícios, o que não reduzirá os danos causados por um eventual sismo.

O Laboratório Nacional de Engenharia alerta que, só na área de Lisboa, existem 334 mil edifícios residenciais que não respeitam  as regras de segurança contra sismos. No caso de ocorrer um terramoto de forte intensidade, pelo menos 25 mil desses edifícios deverão colapsar, causando entre 17 mil e 27 mil mortes.

A Ordem dos Engenheiros alerta que, caso a nova lei de reabilitação urbana não venha a ser aplicada na prática, o Governo deverá ser acusado de negligência, enfrentando acusações de responsabilidade criminal.

A repetição de um terramoto intenso, como que arrasou Lisboa em 1755, é considerada altamente provável pelos cientistas, embora não se possa prever com exatidão quando poderá ocorrer. 

18/01/2013

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