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Mesmo constatando-se que um número significativo de empreendimentos turísticos construídos, sobretudo na metade sul do País, durante a vaga de projetos dos anos eufóricos da viragem do século, se revelaram economicamente inviáveis e se encontram falidos ou perto disso, o apetite de alguns promotores imobiliários não desvanece. Assim é que, segundo revela a Quercus, continuam a proliferar no nosso País as intenções de projetos turísticos, nomeadamente no Litoral Alentejano (Vila Formosa), no Algarve (Salgados) e na Penínula de Setúbal (Mata de Sesimbra). Reclamando o rótulo "ecológico" ou "amigo do ambiente", como estratégia para "épater le bourgeois" e vender moradias de enorme pegada ecológica, os promotores imobiliários procuram posicionar-se para fazer negócio logo que a bolha imobiliária comece a esvaziar e a euforia regresse para novo ciclo de má aplicação de recursos financeiros, de artificialização de solos virgens e de desvalorização do património natural do Pais. Como se fosse possível aplicar indefinidamente um modelo de desenvolvimento cuja insustentabilidade está, hoje, à vista do cidadão minimamente esclarecido. A Quercus coloca os projetos turísticos-imobiliários em primeiro lugar, na lista do "Piores Factos Ambientais de 2013".
Outras iniciativas relacionadas com a construção e o ordenamento do território incluídas na lista da Quercus:
Construção das novas barragens de Veiguinhas e da Ribeira das Cortes;
Construção de mais uma estrada no Parque do Alvão.
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