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2 mil milhões de euros para a reabilitação dos centros históricos

Centro histórico de Évora, Património da Humanidade.
Centro histórico de Évora, Património da Humanidade.

Pretende-se que este dinheiro sirva para revitalizar os centros históricos das cidades e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência energética dos edifícios. É, por isso, essencial que os fundos a utilizar sejam bem gastos, isto é, se traduzam em intervenções eficazes, duráveis e respeitadoras do caráter e da autenticidade dos centros históricos.

O Governo prepara-se para lançar um novo programa de reabilitação urbana para a habitação, comércio e serviços, alavancado em fundos europeus, com um financiamento superior a 2000 milhões de euros, embora o valor definitivo alocado a este novo instrumento ainda não esteja totalmente definido.

Segundo o despacho que nomeia o grupo de trabalho criado para o efeito, além de fundos estruturais do Portugal 2020, o novo programa vai incluir recursos financeiros mobilizados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e por outros investidores, públicos ou privados e por instituições financeiras.

Um programa desta amplitude representa para as cidades portuguesas e, em particular, para os centros históricos, uma oportunidade de revitalização e valorização. Mas também representa um risco sério de deficiente aplicação e, ao limite, de descaraterização e desvalorização dos núcleos urbanos intervencionados. É essencial assegurar que as empresas que vão ser chamadas a intervir, quer ao nível do projeto, quer ao da execução das obras, possuam as necessárias competências e disponham de pessoal qualificado, e que estes fundos não sejam olhados pelo setor da construção generalista como uma mera "tábua de salvação".

Aceda aqui ao despacho n.º 438-D/2015 do Diário da República n.º 10/2015 (2.º suplemento).

Veja abaixo mais fotos de Évora, Património da Humanidade.

04/02/2015

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