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GECoRPA na Assembleia Geral do ICOMOS

Sede da UNESCO, Paris, 2011-11-30: A delegação portuguesa aguarda o início da votação para os vários postos estatutários do ICOMOS
Sede da UNESCO, Paris, 2011-11-30: A delegação portuguesa aguarda o início da votação para os vários postos estatutários do ICOMOS

Entre os dias  27 de Novembro e 2 de Dezembro decorreu, em Paris, a XVII Assembleia Geral do Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios (ICOMOS), este ano sob o lema "Património, um motor de desenvolvimento".
A Assembleia Geral é o encontro trienal mais importante do ICOMOS, no qual são discutidos a estratégia e o programa de acção para os próximos três anos. Corresponde também à ocasião para se adoptarem resoluções importantes, como eleger o novo Conselho de Administração e os seus Membros Honorários. A atribuição do Prémio Gazzola, a maior distinção concedida por esta organização, também acontece no âmbito das Assembleias Gerais.
Agregando a representação de 77 comissões nacionais, 106 países e mais de 1100 participantes, a reunião do órgão supremo do principal consultor da UNESCO em matéria de conservação e protecção do Património, nomeadamente no âmbito das inscrições na lista do Património Mundial, contou, nesta edição, com a participação de uma comissão portuguesa constituída por 14 membros. 
Vítor Cóias participou, na sua qualidade de membro do ICOMOS Portugal. Segundo ele, as várias comunicações do Tema 4 - "Desenvolvimento e Economia"- do simpósio que decorreu em simultâneo com a Assembleia Geral,  contribuíram para demonstrar à saciedade a importância do património cultural enquanto recurso a valorizar, tese a que o GECoRPA tem dedicado muitas das suas iniciativas.
Recorda-se que o ICOMOS, organização não governamental internacional dedicada à conservação, protecção e valorização dos monumentos, conjuntos e sítios de todo o mundo, existe desde 1965 e tem como documento de referência a “Carta de Veneza”.
Segundo Pierre-Antoine Gatier, presidente do ICOMOS França, esta Assembleia Geral propôs-se contribuir para uma reflecção sobre o papel que deve passar a ser atribuído ao Património, enquanto motor de desenvolvimento, numa sociedade moderna, a lidar com a globalização.  Apesar de ter sido encarado durante um longo período de tempo sobretudo como um de entrave ao desenvolvimento, é provável que, pelo contrário e face ao actual contexto, passe a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento económico, reivindicando a necessidade de proteger as diversas identidades culturais que um pouco por todo o mundo, estão em risco de desaparecer”.

28/11/2011

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