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Em 2013, assinalam-se os 500 anos dos contactos luso-chineses, que têm na figura de Jorge Álvares o protagonista pioneiro, ao desembarcar no sul da China em 1513. Juntamente com outros mercadores, a ele se ficou a dever a iniciativa de criar uma base permanente em território chinês para o comércio que ligava Malaca a Cantão.
Foi a partir de Malaca que comerciantes portugueses começaram a explorar as redes de comércio que os levaram à China. O impacto da chegada e estabelecimento dos portugueses na China fez-se sentir imediatamente tanto na Ásia, entre as diferentes comunidades portuguesas e luso-asiáticas, como no reino. Ainda antes da fundação de Macau e do início da Missão cristã no Império do Meio (em 1583), os materiais, bens e objectos circularam a uma escala até então nunca alcançada. A porcelana, a seda e o chá rapidamente chegaram à Europa, acabando por gerar novos hábitos de consumo e moldar novos gostos.
Em Portugal, porta de entrada preferencial no Ocidente europeu do que chegava da China, o azulejo e a faiança assimilaram ecos da porcelana e dos têxteis produzidos no outro lado do mundo.
Mais tarde, e fruto do fenómeno da Chinoiserie, que se estendeu por toda a Europa, de São Petersburgo a Lisboa, de Estocolomo a Nápoles, a reinvenção da China deu origem à criação de uma série de objectos e de composições pictóricas que pretendiam retratar um quotidiano longínquo. O azulejo e a cerâmica incorporaram esta moda directamente associada à vivência de uma elite letrada e artística, que transpunha para a China o seu horizonte onírico e exótico.
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