Previa-se que a candidatura tivesse sido entregue em março de 2012, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros adiou o projeto para 2013, considerando que não reunia as condições mínimas necessárias para ser aceite pela UNESCO.
A candidatura, promovida pela Confraria do Cante Alentejano, procura envolver as comunidades, os grupos e indivíduos na defesa do seu património cultural. O objetivo é conseguir o reconhecimento internacional do cante alentejano, salvaguardando e promovendo a continuação da atividade, que desde o final do século XV se tem vindo a praticar na região portuguesa.
A classificação do fado como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a 27 de novembro de 2011, elevou a fasquia para a Comissão Nacional da UNESCO, que garante ter uma responsabilidade acrescida na apresentação de candidaturas com qualidade. O projeto português foi considerado pelo Comité internacional como um dos sete melhores preparados, constituindo um exemplo de boas práticas para os candidatos a Património da Humanidade.