A construção do espaço começou a ser planeada nos anos 70 do século passado pelo arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, mas só recentemente as várias obras chegaram à fase de conclusão.
O corredor estende-se por 6,5 quilómetros de comprimento e abrange 51 hectares de área, ligando o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto através de espaços verdes. O percurso, que abrange mais de 400 árvores e milhares de arbustos, será integrado na Rede de Percursos e Corredores Pedonais e Cicláveis da capital portuguesa.
Além de ligar a cidade, a iniciativa irá permitir aos lisboetas usufruir de dois miradouros, um quiosque com esplanada e cinco parques. O projeto vai também integrar diversos espaços verdes, através da plantação de vários jardins e talhões hortícolas, uma área de dois hectares de seara e uma zona experimental de culturas de sequeiro.
Estima-se que o corredor verde de Monsanto, cuja finalização era uma promessa eleitoral da Câmara Municipal de Lisboa, tenha contado com um investimento de 500 mil euros. Segundo dados de 2008, a maior parte do valor foi conseguida através de financiamento exterior.