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Património imóvel em vias de classificação protegido por mais tempo

O Mosteiro de Alcobaça é um dos imóveis em processo de classificação.
O Mosteiro de Alcobaça é um dos imóveis em processo de classificação.

Jorge Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, prorrogou por seis meses a proteção legal de que usufrui o património imóvel em processo de classificação.

O governante acredita que o grau de complexidade dos processos de classificação justifica o alargamento, até junho do próximo ano, da proteção legal aos edifícios cuja consulta pública está a decorrer. Sem o alargamento do prazo, vários edifícios em vias de ser classificados iam perder, no final de 2012, a proteção legal que impedia os proprietários de efetuar obras sem o parecer da Direção-Geral do Património Cultural.

Para a Casa da Moeda, os liceus Camões, Pedro Nunes e Filipa Lencastre e a Biblioteca Nacional de Portugal, imóveis em Lisboa, a classificação deverá chegar antes do final do ano. Também as gares marítimas de Alcântara e Rocha do Conde d’Óbidos, decoradas com painéis de Almada Negreiros, deverão ser consideradas Monumentos de Interesse Público antes de 2013.

Ainda em Lisboa, a Avenida da Liberdade, o Hotel Ritz e o núcleo principal da Faculdade de Ciências na Rua da Escola Politécnica são imóveis para os quais os próximos seis meses serão decisivos. O Mosteiro da Alcobaça as gravuras rupestres de Vale em Cambra (distrito de Aveiro) e de Vieira do Minho (distrito de Braga) e o alto forno da Siderurgia Nacional, no Seixal também aguardam uma decisão relativamente à sua classificação.
 
11/12/2012

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