Nas suas construções características, que compreendem, entre outras, casas-torres edificadas em finais do século XIX, combina-se a tradição arquitetónica local de uso de rochas de coral do Mar Vermelho com influências e técnicas artesanais importadas através das rotas comerciais do Oceano Índico.
A candidatura, que tinha sido rejeitada em 2011 pela Comissão do Património Mundial devido ao prolongado estado de degradação do centro histórico, foi aceite em 2014, tendo a aprovação sido acompanhada de um conjunto de requisitos e exigências de reabilitação.
Desenvolver um sistema de gestão do centro histórico, criar um sistema de monitorização do estado de conservação das construções, travar a degradação dos edifícios históricos, avaliar os empreendimentos propostos ou em curso de modo a assegurar a autenticidade, e melhorar a apresentação dos edifícios de modo a aumentar a qualidade da experiência vivida pelos visitantes são alguns destes requisitos, que incluem também a conceção, projeto e execução de empreendimentos âncora.
O GECoRPA – Grémio do Património tem trabalhado em estreita colaboração com a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, com o objetivo de dar a conhecer, nos mercados do Médio Oriente, as competências das empresas portuguesas no âmbito da valorização dos centros históricos e do Património, concretamente na reabilitação do edificado antigo e na conservação e restauro do património histórico-artístico.