A posição da Liga dos Amigos do Jardim Botânico, que o Grémio do Património integra, em parceria com entidades como a Quercus ou a APAP, manifesta, no entanto, bastantes reservas relativamente à pertinência e legalidade das obras realizadas.
A cerimónia de reabertura, para a qual a Plataforma em Defesa do Jardim Botânico não foi convidada, contou com a presença do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e do reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa. Teve início com um concerto de cravo, ao qual se seguiu a reabertura da Alameda das Palmeiras. Finalizou com a inauguração de uma exposição de fotografias sobre o Jardim Botânico e com o lançamento de um livro cujas receitas revertem para a manutenção do espaço.
O Jardim Botânico de Lisboa, fundado em 1878, foi concebido no âmbito do ensino e da investigação universitária no domínio da botânica. Nos últimos anos tem sido alvo de críticas devido à falta de financiamento que se repercutia na escassez de vigilância e manutenção. A Liga dos Amigos do Jardim Botânico, por seu lado, opõe-se ao Plano de Pormenor do Parque Mayer (PPPM), defendendo que primeiro devia ter criado uma ZEP e um Plano de Pormenor de Salvaguarda para o Jardim Botânico e só depois um Plano de Pormenor para esta área, apontando o PPPM como sendo, exclusivamente, como um Plano de Urbanização.
Anualmente, O Jardim Botânico de Lisboa recebe cerca de 75 mil pessoas, sobretudo grupos de crianças, alunos de Belas Artes e turistas. Espera-se que um maior número de portugueses, sobretudo residentes em Lisboa, o possa visitar, usufruindo também da zona privilegiada em que se situa: a Rua da Escola Politécnica.
Até ao final do mês de junho a entrada neste espaço, que ao longo de quatro hectare acolhe plantas e árvores de todo o mundo, é gratuita.
Conheça
AQUI o Comunicado de Imprensa emitido pela LAJB a propósito desta cerimónia.