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Encontro sobre a Baixa Pombalina defende candidatura a Património da Humanidade

Paulo Pais, Departamento de Planeamento e Reabilitação Urbana da CML; Vítor Cóias, Direção do GECoRPA; José Aguiar, Faculdade de Arquitetura da UTL; Raquel Fernandes Paula, GECoRPA e Luís F. Ramos, Universidade do Minho, ISCARSAH/ICOMOS.
Paulo Pais, Departamento de Planeamento e Reabilitação Urbana da CML; Vítor Cóias, Direção do GECoRPA; José Aguiar, Faculdade de Arquitetura da UTL; Raquel Fernandes Paula, GECoRPA e Luís F. Ramos, Universidade do Minho, ISCARSAH/ICOMOS.

No passado dia 21 de Abril, e no âmbito da celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, realizou-se a conferência "Baixa Pombalina a Património Mundial: Ainda é Possível?" no auditório do Banco de Portugal, na antiga Igreja de S. Julião, em Lisboa.

Organizado pelo ICOMOS Portugal e pelo GECoRPA – Grémio do Património, o encontro com a duração de um dia procurou recapitular a evolução da candidatura da Baixa Pombalina a Património da Humanidade, lançada em 2001 e aprovada em 2005.

Arquitetos, engenheiros, historiadores e outros especialistas foram unânimes na afirmação que o reconhecimento do valor universal da Baixa não pode ficar refém de lutas políticas locais. Ao longo das intervenções e debates, tornou-se clara a necessidade de rever o Plano de Salvaguarda e Valorização da Baixa, impedir o fachadismo excessivo e a demolição de construções originais, assegurar a qualificação dos agentes envolvidos nas intervenções em edifícios pombalinos e acautelar as questões de segurança (nomeadamente a resistência sísmica dos edifícios) e os processos de segregação social.

Foi ainda recordado que o estatuto de Património da Humanidade assenta no dever de salvaguarda do bem classificado, pelo que a atribuição desse estatuto à Baixa Pombalina teria necessariamente implicações concretas, desde logo o compromisso de manutenção do valor patrimonial e a prática efetiva de uma conservação ativa e integrada.

A resposta à pergunta colocada no título da conferência, de acordo com todos os oradores e intervenientes, é positiva, pelo facto de a Baixa ser já um momento muito relevante da história da arquitetura e da cidade mundial e também porque a candidatura aprovada está, de acordo com as conclusões do encontro, muito bem fundamentada.

Poderá ver todas as fotos deste evento no Facebook oficial do GECoRPA - Grémio do Património.

O encontro de que resultou a candidatura da Baixa Pombalina a Património da Humanidade, em novembro de 2001, foi tema de capa da revista Pedra & Cal n.º 11, que disponibilizamos para consulta.

04/05/2015

Documentos

Autor(es) Descrição Data Documento
José Aguiar, Vítor Cóias e Ana Paula AmendoeiraConclusões da conferência "Baixa Pombalina a Património Mundial: Ainda é Possível?"
29/04/2015 00:00:00pdf conclusoes_encontro_baixa_pombalina_2015.pdf
Vítor Cóias, Raquel Henriques da Silva, Stephen Tobriner, Clementino Amaro, Nuno Portas, Maria Helena Ribeiro dos Santos, Maria Helena Barreiros, Maria Calado, António Abreu, João Appleton"Baixa Pombalina: Que Futuro?": Encontro sobre a Baixa Pombalina de Lisboa
Actas do Encontro de 29 de Novembro de 2001 e ponto de situação em Dezembro de 2009.
29/11/2001 00:00:00pdf livro_encontro_baixa_pombalina_2001.pdf

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