Num artigo de opinião publicado no jornal Público, Vítor Cóias faz um resumo da legislação das últimas décadas que enquadram a regulamentação relativa à qualificação dos recursos humanos na área da construção em Portugal. O caminho não pode continuar a ser o da simplificação, mas o da promoção de formação adequada para diversos agentes envolvidos, "desde o engenheiro até ao operário da frente de trabalho".

Qualificação dos recursos humanos da construção em tempo de “Reabilitar como Regra” é o nome do artigo de opinião que Vítor Cóias escreveu e publicou no jornal Público. O presidente da Assembleia-Geral do Grémio do Património identifica os pacotes legislativos que durante este século têm regulamentado o setor da construção, nomeadamente na área da reabilitação. O que funcionou, o que não funcionou, o que foi simplificado, o que não deve ser simplificado; o que foi revogado, o que deve ser feito. A análise do engenheiro que abriu o caminho da reabilitação como tendência e solução inescapável no panorama do país é assertiva e necessária para nos munir de instrumentos e de soluções. 

"A exigência de qualificação aos diversos agentes decorre diretamente das exigências da reabilitação, embora não seja a mesma para todas as áreas de intervenção. Mas ela coloca-se com particular acuidade pelo menos em duas áreas: as intervenções que se destinam à adequação da resistência sísmica dos edifícios e as que têm por objeto o património cultural construído. São estas as duas áreas por onde deve começar a implementação dum regime que atenda às exigências da reabilitação de edifícios. De uma forma ou de outra, é essencial que as empresas intervenientes nestas duas áreas façam prova de ter nos seus quadros RH adequadamente qualificados, a todos os níveis: desde o engenheiro até ao operário da frente de trabalho."

Fica o link para o artigo completo: 

https://www.publico.pt/2019/12/10/economia/opiniao/qualificacao-recursos-humanos-construcao-tempo-reabilitar-regra-1896780