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Novo fôlego e nova imagem para o GECoRPA – Grémio do Património

Os objectivos que presidiram à fundação do GECoRPA, até agora oficialmente designado por “Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico”, apresentam-se hoje com uma legitimidade e pertinência acrescidas.

Os objectivos que presidiram à fundação do GECoRPA, até agora oficialmente designado por “Grémio das Empresas de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico”, apresentam-se hoje com uma legitimidade e pertinência acrescidas. A continuidade da associação e o reforço da sua presença na Sociedade são, por consequência, inteiramente justificados. Foi nesse sentido que, em assembleia-geral, foi aprovado um conjunto integrado de medidas tendentes a conferir um novo impulso ao projecto GECoRPA. Foi decidido que tais medidas seriam acompanhadas pelo “refrescamento” da imagem da associação, que, em resultado, passa a adoptar a designação GECoRPA – Grémio do Património. Esta evolução surgiu da necessidade de simplificar a designação da associação e, simultaneamente, traduzir a maior abrangência da sua actividade.

Em conjunto com a nova designação, a associação adopta um novo logótipo, mais simples e dinâmico.
Esta mudança assinala o início de um novo ciclo na vida do Grémio, que se propõe, entre outras acções, alargar a sua base associativa. Além de empresas exercendo a sua actividade na fileira da reabilitação do edificado e do Património, passam a poder ser sócios, não só profissionais individuais do mesmo sector, mas também entidades públicas ou privadas, e simples cidadãos interessados na salvaguarda do Património.

Para mais informações sobre os objectivos do GECoRPA – Grémio da Património, sobre as medidas que tem em curso com vista à sua dinamização, e, em particular, sobre as novas categorias de associados, consulte o sítio www.gecorpa.pt ou contacte o secretariado da associação através do endereço info@gecorpa.pt.

A Declaração de Princípios do GECoRPA, originalmente aprovada em 1998, foi agora revista.

 Aprovada na Assembleia Geral de 18 de Março de 1998 e revista na Assembleia Geral de 3 de Agosto de 2011, a declaração de princípios deverá ser adoptada pelas empresas e profissionais associados do GECoRPA que se dedicam à intervenção no património edificado e nos bens culturais a ele associados.

1. A preservação do património comum da espécie humana, natural e cultural, transmitido ao longo de gerações, é condição indispensável para a manutenção do habitat e da identidade das comunidades humanas. Sendo o património edificado e os bens culturais a ele associados uma das parcelas mais importantes do património cultural, cada geração tem o direito ao seu usufruto mas, também, a responsabilidade da sua salvaguarda e transmissão, nas melhores condições, aos vindouros.

2. Os construtores de hoje, organizados em empresas adequadamente qualificadas, têm um papel fundamental nas intervenções necessárias para a salvaguarda do património edificado, em colaboração com empresas e profissionais de diferentes especialidades como a arquitectura, a engenharia civil, a conservação e restauro, a arqueologia e a geologia, entre outras.

3. Estas intervenções não podem, no entanto, ser abordadas pelos métodos actualmente vulgarizados pela Construção Civil e Obras Públicas, antes fazem apelo a um conjunto de saberes, aptidões e atitudes substancialmente diferente, envolvendo contenção, rigor e responsabilidade.

4. A excelência é um objectivo a perseguir em todas as intervenções no património edificado e nos bens culturais a eles associados, o que pressupõe a garantia, por parte dos agentes envolvidos pelas várias especialidades, de elevados padrões de qualidade.

5. A qualidade das intervenções exige recursos humanos qualificados e uma adequada organização empresarial, e pressupõe um constante aprofundamento e actualização do conhecimento, quer através da recuperação das artes e dos ofícios tradicionais, quer através da criação, aquisição e desenvolvimento de novas técnicas e materiais.

6. As intervenções no património edificado pressupõem actos de concepção e planeamento, envolvendo, por um lado, o estudo dos sintomas associados à sua degradação e, por outro lado, a consideração de aspectos tão diversos como os da memória, identidade e economia, de modo a chegar à definição das estratégias de intervenção a adoptar. Só depois poderão ser executadas as intervenções, seguindo a concepção e planeamento pré-estabelecidos, minimizando a improvisação e o risco de acções excessivas ou atentatórias do seu valor.

7. Os princípios definidos pelo ICOMOS – International Council on Monuments and Sites – consignados na “Carta de Veneza”, constituem, na generalidade, uma boa base orientadora e programática das intervenções de conservação e restauro do património edificado e dos bens culturais a ele associados.
 
GECoRPA - Grémio do Património
Rua Ramalho Ortigão, 3 r/c Esq.º
1070-228 Lisboa
Tel.: 213 542 336
Fax: 213 157 996

12/09/2011

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