Revista Pedra&Cal

Centros Históricos: Recuperar e Revitalizar

Indíce

05 Editorial
 V. Cóias e Silva

06 Reportagem
Escola de Artes e Ofícios Tradicionais de Serpa - Cinco anos a formar mestres em artes tradicionais

09 Reportagem
Porto - Igreja de S. Lourenço ou dos Grilos: DGEMN restaura cinco séculos de história

13 Reportagem
Lagos - Igreja de Sto António: A mais belha talha dourada a sul de Portugal

16 Reportagem
Santarém - Genius Loci: O Espírito do Lugar

21 Opinião
Havia uma casa setecentista no Quarteirão do Largo do Colégio
  Jorge Lira

24 Entrevista com António Magalhães, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães
Guimarães cidade Património Mundial um objective estratégico

29 Tecnologia Vítor Cóias e Silva
Análise de alguma documentação sobre Lisboa pós-terramoto
 Vítor Cóias e Silva

35 Opinião Cercas urbanas
Cercas urbanas
 Francisco Sousa Lobo

38 Opinião
A reabilitação nos Estados Unidos: uma abordagem de casos de estudo (1 parte)
 Nuno Gil

41 Agenda

42 Notícias

48 Livro

Preço: 3,74 €

N.º 1
Centros Históricos: Recuperar e Revitalizar


Guimarães e Santarém são, depois de Angra  do Heroísmo,
Évora, Sintra  e Porto, as duas cidades portuguesas que
apresentam  candidaturas  dos  seus respectivos  centros
históricos à classificação de Património Mundial  pela UNESCO.
A Associação Portuguesa de Municípios com Centros Históricos
conta, neste momento, com 112 membros, pelo que potenciais
novos candidatos a este reconhecimento mundial  certamente
não faltarão.
Este novo  afã de reconhecimento  estimulará grande número
de intervenções de conservação, restauro e recuperação que,
dependendo  do  saber e dos cuidados de quem  se encarregar
da sua concepção e execução, poderão contribuir, positivamente,
para  a valorização  e revitalização  dos centros históricos  ou,
negativamente, para o seu desvirtuamento  e mumificação.
Poder-se-á dizer que a insuficiente qualificação daqueles agentes
que  actualmente  se constata a cada  passo, a começar pelo
Dono-da-Obra  e  a acabar  no  Construtor,  passando  pelo
Projectista e pela Fiscalização, não é de bom augúrio.
O  actual  sistema de qualificação  dos Construtores,  além de
ineficaz,  está totalmente  desajustado  face às exigências das
intervenções de conservação e restauro que se perfilam no nosso
horizonte.  Quanto  aos  Projectistas  e  Fiscais,  pura  e
simplesmente, não existe qualquer sistema de qualificação.
O GECoRPA, apesar da sua curta  existência, tem-se batido  e
está disponível  para  contribuir  no  sentido  de  uma  rápida
colmatação desta grave falha organizativa da nossa sociedade.
Esperemos que não venham  a ter razão os cínicos que dizem
que  se o  nosso  património  arquitectónico  não  está mais
destruído é porque não tem havido muito dinheiro para obras...

v: Cóias e Silva


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