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Sendo o património arquitectónico, por definição, algo de valor inestimável que compete a cada geração preservar para transmitir à seguinte em boas condições, as intervenções de conservação de que ele é objecto, pelo risco que envolvem, exigem contenção, rigor e responsabilidade. As expectativas do "cliente" são as da própria Sociedade, e defraudá-las pode significar perdas irrecuperáveis. Esta área de actividade constitui, portanto, um campo de eleição para o exercício dos princípios da gestão da Qualidade, tal como consignados pelas normas ISO da série 9000. Porque os monumentos e os edifícios históricos, além de bens culturais, são construções, incumbe, normalmente, aos construtores de hoje o projecto de execução das obras de manutenção e conservação. Ora, aquelas três virtudes não são, desde logo, fáceis de encontrar no sector da construção e, por outro lado, o conservadorismo deste tem-lhe acarretado algumas dificuldades de adesão aos princípios da gestão da Qualidade.
A solução deste paradoxo não é simples, mas passa, sobretudo, pelo Dono da Obra e, deste ponto de vista, a exigência é uma palavra-chave.
• Exigência de vocação, a quem se propõe intervir. Neste sentido, a declaração de princípios do GECoRPA constitui um bom referencial de avaliação; • Exigência de qualificação, que estimule e justifique o esforço que as empresas desta área devem fazer para se estruturarem de forma a serem capazes de pôr em prática uma adequada gestão da qualidade; • Exigência ao longo de todo o processo: desde a recolha e sistematização da informação necessária ao planaemento das intervenções, até à execução em obra, passando pela concepção, projecto, fiscalização e coordenação.
Vítor Cóias e Silva